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Advogada nega fatos e acusa fiel de traição
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A advogada da Igreja
Universal do Reino de
Deus Adriana Guimarães
afirma que todos os argumentos levantados nos tribunais por antigos fiéis
são mentirosos. Segundo
ela, os pedidos de indenizações possuem valores
altos porque muitos vêem
a Universal como uma entidade rica e tentam obter
vantagens financeiras.
"Essa Maria freqüentou
a igreja durante quase dez
anos. Como alguém pode
ter sido enganada tanto
tempo?", diz a advogada.
"É meio que uma traição."
Quanto a José Bezerra,
ela diz que se trata de "um
oportunista". "Nós provamos na Justiça que a lesão
dele era antiga. O juiz julgou com preconceito, como a maioria das pessoas
faz com a Universal."
Evangélica, Adriana faz
parte de um corpo jurídico
formado por 14 advogados
da Universal em São Paulo. Ela acredita que os ex-fiéis "têm problemas espirituais".
A Folha relatou o caso
do casamento não realizado à assessoria da Cúria de
São Paulo, que não telefonou de volta até a conclusão desta edição.
A reportagem enviou e-mails à CNBB, pedindo esclarecimento sobre uma
ação por uso indevido de
imagem, mas também não
obteve resposta.
Para o advogado da
Congregação Cristã no
Brasil Paulo Sanches
Campoi, a liberdade de organização e doutrina das
igrejas não pode ser analisada por uma lei humana.
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