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Aeronáutica decide expulsar controladores
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Aeronáutica decidiu
expulsar seis controladores de tráfego aéreo pelo
motim do dia 30 de março,
que paralisou aeroportos
em todo o país no auge da
crise aérea. A iniciativa, no
entanto, depende do
MPM (Ministério Público
Militar). O IPM (Inquérito
Policial Militar), que sugere a punição, foi concluído
nesta semana e entregue
ontem à Auditoria da Justiça Militar, em Brasília.
O número de controladores punidos pode mudar -depende de decisão
dos promotores. Havia
uma expectativa de que
cerca de 50 controladores
seriam punidos, mas ela
não se confirmou.
A Folha apurou que o
inquérito propõe que a
punição dos controladores seja de quatro a oito
anos de prisão, por crime
de motim. Se a sugestão
for aceita pela Justiça Militar, significa, na prática,
que os sargentos serão expulsos porque, pela legislação, militares punidos
com mais de dois anos de
detenção são banidos da
corporação. Antes de serem expulsos, porém, eles
teriam que cumprir a pena
em regime fechado, segundo a FAB.
Ontem, a FAB confirmou que o sargento Wellington Rodrigues, líder
dos controladores, será
preso amanhã por dez
dias, mas por causa de declarações que fez em público. A Folha apurou que
a conclusão do processo
contra os controladores
por causa do motim pode
durar um ano.
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