São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2004

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OUTRO LADO

"Acessibilidade requer tempo", diz prefeitura

DA REPORTAGEM LOCAL

Maurício Thesin, assessor técnico da Secretaria Municipal dos Transportes, rejeita a idéia de que a mudança de critérios da prefeitura signifique uma pior situação de acessibilidade em São Paulo.
"A gente consegue, com frota menor, dar um serviço bom, de qualidade. Mas não consegue deixar a cidade toda acessível num curto espaço de tempo", afirma. "Há um trabalho de rediscutir esse conceito. Há situações em que vamos precisar de mais de um ônibus por linha."
O assessor diz que, mesmo sem veículos para deficientes em todos os trajetos, a idéia é levá-los a todos os bairros, embora admita que a dificuldade de mobilidade e as condições das calçadas impeçam deslocamentos.
A mudança também facilita adaptação à situação atual da frota, já que a prefeitura contabiliza 632 adaptados (embora só 496 linhas), mas ao menos 129 deles não poderiam mudar de itinerário.
A alteração deverá significar novos períodos para discussões e definições, postergando as melhorias. "A nossa idéia não é trabalhar com um número de ônibus, mas com um intervalo de tempo. Vamos fazer por fases, começando com um intervalo e diminuir [a espera] conforme um cronograma." (AI)


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