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JUSTIÇA
Corregedor da polícia do Rio pede demissão
DA SUCURSAL DO RIO
O corregedor da Polícia Civil do
Rio, delegado Jorge Abreu, pediu
demissão do cargo. Foi a segunda
baixa na direção das polícias fluminenses em oito dias.
Na quarta-feira da semana passada, o coronel Renato Hottz foi
afastado do comando da Polícia
Militar pelo secretário de Segurança Pública, Anthony Garotinho, após sucessivas acusações de
envolvimento de PMs em crimes.
Abreu alegou cansaço. "O cargo
é muito desgastante." Ele negou
estar insatisfeito. "Muito pelo
contrário, eu estava apoiando a
política do secretário Garotinho,
que está incentivando o controle
externo dos efetivos policiais."
Apesar da demissão, Abreu estava trabalhando normalmente
ontem. Ele disse que está aguardando a nomeação de um novo
corregedor. O delegado dirigia o
órgão há um ano e sete meses.
Com a saída de Abreu, as corregedorias internas da PM e da Polícia Civil ficaram sem chefes. Na
semana passada, o então corregedor da PM, coronel Claudecir Ribeiro, foi nomeado chefe do Estado Maior, segundo cargo na hierarquia da corporação, e ainda
não foi indicado um substituto.
As polícias têm ainda dois outros
órgãos fiscalizadores: a Inspetoria-Geral e a Corregedoria.
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