São Paulo, domingo, 05 de agosto de 2007

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"Muitos médicos afastam logo o bebê", afirma mãe

DA REPORTAGEM LOCAL

Há um ano e dez meses, quando a técnica de enfermagem Stela Wirissimo estava grávida de Maria Eduarda, o próprio médico que a acompanhava não era adepto da amamentação na primeira hora de vida, por pura falta de conhecimento.
Stela, então, virou modelo de um projeto do Hospital São Luiz -onde ela trabalha- para promover a amamentação logo após o nascimento.
"Sabemos que o aleitamento na primeira hora é muito importante, mas muitos médicos ainda não têm a visão disso e logo afastam a criança", explica Stela. No procedimento comum, diz, o bebê fica longe da mãe por até seis horas depois do parto.
A idéia desse afastamento era uma das coisas que mais desagradavam a veterinária Clarissa Niciporciukas quando engravidou de Tomás, hoje com 26 dias.
"Não queria que o tirassem de mim, isso me preocupava muito", conta.
No seu caso, Tomás ficou com ela por pelo menos duas horas antes de ser retirado. "Foi muito melhor assim. Ele nem chegou a mamar ativamente, mas ficou comigo esse tempo", afirma.


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