São Paulo, quarta-feira, 05 de agosto de 2009

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Empresa mede temperatura de funcionário e visitante

JOANA CUNHA
DA REPORTAGEM LOCAL

Desde 19 de junho, um grupo de enfermeiros aborda visitantes, entregadores, clientes e funcionários na entrada de escritórios e fábricas da multinacional GE no Brasil.
"Perguntamos se a pessoa teve febre, dor de cabeça ou contato com infectados. Em caso positivo, a febre é medida e o funcionário pode ser encaminhado para um hospital, até que saia o resultado do teste para a gripe suína", diz Alexandre Alfredo, diretor da GE.
A empresa, como muitas outras, adotou um "plano de contingência" contra a doença. O da GE inclui também e-mails, cartazes e panfletos informativos -e-mails foram a ação mais comum das companhias.
Entre os 6.000 funcionários da GE, houve quatro casos confirmados da nova gripe e dez suspeitos. Todos foram afastados por mais de dez dias.
Na empresa de elevadores Atlas Schindler no Brasil, o contracheque de julho dos mais de 4.000 funcionários ganhou uma mensagem: "Fique atento à evolução da gripe suína em sua cidade. Mantenha-se sempre bem informado".
A companhia pôs em prática um plano baseado em estudos para combater a gripe aviária em 2005 e 2006. O projeto inclui desde a distribuição de máscaras a funcionários que atuam em hospitais até o planejamento da substituição dos eventualmente infectados.
A construtora Odebrecht orientou suas equipes médicas no país a fazer palestras. Nas obras no Rio Grande do Sul, os funcionários foram vacinados contra a gripe comum e têm recebido vitamina C diariamente.
O restaurante Arábia, que tem unidades nos Jardins, em Higienópolis e no shopping Iguatemi, em São Paulo, instalou uma sirene para que os funcionários não se esqueçam de lavar as mãos. Ao sinal, a cada hora, todos vão para a torneira.
Segundo especialistas, é difícil fazer uma lista genérica de medidas. "Depende da atividade de cada empresa. Mas o importante é controlar a temperatura dos funcionários e conscientizá-los de que precisam higienizar as mãos e avisar se estiverem se sentindo mal", diz Roberto Zegarra, da Marsh.


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