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Autorização não "banaliza" remédio, afirma ministro
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) afirmou ontem
que a autorização que prevê
que os médicos podem prescrever os medicamentos contra a
gripe A (H1N1) em casos específicos, que não se enquadrem
em fatores de risco como cardiopatia e gravidez, não significa uma flexibilização no protocolo e que isso não vai causar
uma banalização da utilização.
"Isso é para exceções, não para rotina. [Não haverá] alto
consumo em hipótese alguma,
banalização em hipótese alguma. O protocolo é para evitar o
uso irracional dos remédios."
Ele admitiu que uma alteração anexada ao protocolo foi
feita a pedido das sociedades
médicas dos Estados, como já
havia afirmado anteontem o
secretário de Vigilância em
Saúde do ministério, Gerson
Penna. Ela prevê autorização
conjunta, que deverá ser firmada entre o médico e um representante da autoridade sanitária, para prescrever os medicamentos em casos específicos.
Mutações
Para o ministro, o uso indiscriminado do antiviral pode
trazer riscos à saúde de pacientes que contraíram gripe simples. Também falou que o uso
sem critério pode causar mutações genéticas no vírus da nova
gripe, o que geraria resistência
dele aos remédios.
O ministro declarou que o
mês de agosto ainda será considerado "um período crítico",
mas disse que não "há motivo
para pânico da população".
(DIMITRI DO VALLE)
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