São Paulo, quarta-feira, 05 de agosto de 2009

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Autorização não "banaliza" remédio, afirma ministro

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O ministro José Gomes Temporão (Saúde) afirmou ontem que a autorização que prevê que os médicos podem prescrever os medicamentos contra a gripe A (H1N1) em casos específicos, que não se enquadrem em fatores de risco como cardiopatia e gravidez, não significa uma flexibilização no protocolo e que isso não vai causar uma banalização da utilização.
"Isso é para exceções, não para rotina. [Não haverá] alto consumo em hipótese alguma, banalização em hipótese alguma. O protocolo é para evitar o uso irracional dos remédios."
Ele admitiu que uma alteração anexada ao protocolo foi feita a pedido das sociedades médicas dos Estados, como já havia afirmado anteontem o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna. Ela prevê autorização conjunta, que deverá ser firmada entre o médico e um representante da autoridade sanitária, para prescrever os medicamentos em casos específicos.

Mutações
Para o ministro, o uso indiscriminado do antiviral pode trazer riscos à saúde de pacientes que contraíram gripe simples. Também falou que o uso sem critério pode causar mutações genéticas no vírus da nova gripe, o que geraria resistência dele aos remédios.
O ministro declarou que o mês de agosto ainda será considerado "um período crítico", mas disse que não "há motivo para pânico da população".
(DIMITRI DO VALLE)


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