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Empresas de varrição devem demitir 1.600 funcionários
Cidade já apresenta diversos pontos com acúmulo de lixo e de entulho
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
As cinco empresas de varrição de ruas que prestam serviço
à Prefeitura de São Paulo devem demitir na próxima semana 1.600 dos seus cerca de
8.500 funcionários. Segundo o
prefeito Gilberto Kassab
(DEM), o corte é necessário
porque houve queda na previsão da receita para este ano.
Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur (Sindicato das
Empresas de Limpeza Urbana),
disse que todas as opções, como
por exemplo, a redução da jornada de trabalho, já foram estudadas. Os cortes, que representam 20% dos valores que ainda
seriam gastos neste ano, devem
afetar os funcionários das empresas Construfert, Unileste,
Delta, Qualix e Paulitec.
Na quarta-feira haverá uma
reunião no Ministério Público
do Trabalho para tentar um
acordo. Se não houver mudança, as demissões devem começar imediatamente -os funcionários já estão em aviso prévio.
O corte no orçamento já é
percebido na cidade. Nos últimos três dias, a reportagem flagrou vários pontos de acúmulo
de sujeira. Em bairros como
Brooklin e Campo Belo, há entulho até em esquinas de grandes vias. O mesmo acontece no
centro da capital, onde pedestres já encontram dificuldades
para andar nas calçadas.
Colaborou o "Agora"
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