São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2011

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Coveiros de São Paulo fazem nova assembleia

Categoria se reúne hoje em frente à prefeitura

DO "AGORA"

O sindicato que representa os funcionários do serviço funerário de São Paulo agendou para hoje, às 10h, uma nova assembleia a fim de debater a paralisação realizada na semana passada. O endereço escolhido foi a sede da prefeitura, no centro.
A prefeitura garante que o serviço será mantido.
Os trabalhadores decidirão pela manutenção ou não da greve, suspensa desde sexta-feira por conta de uma decisão judicial ­­-­a multa pelo descumprimento da decisão é de R$ 60 mil por dia.
A categoria exige reajuste de 39,79% sobre o salário-base, hoje de R$ 440 para o nível básico, categoria em que estão os coveiros.
Sem acordo, o transporte de corpos de hospitais, Institutos Médicos Legais e SVO (Serviço de Verificação de Óbito) para cemitérios foi prejudicado na semana passada. Parte do serviço teve de ser feita por guardas-civis.
Os sepultamentos, por sua vez, ficaram por conta de funcionários de empresas terceirizadas que cuidam da limpeza dos cemitérios.
O improviso causou muitos atrasos no começo. Na sexta-feira, porém, já não havia tumulto no SVO.
O sindicato afirmou que a prefeitura só adotou essas medidas em áreas nobres da cidade, mas o movimento em cemitérios de vários bairros estava perto do normal.
A prefeitura diz que mantém aberto o canal de negociação e que já reajustou em 15% o chamado "piso mínimo". O sindicato, por sua vez, afirma que o aumento só favoreceu servidores aposentados ­-cerca de 10 mil.
A gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) considera qualquer ameaça de paralisação como "inadmissível".
Para tentar evitar nova greve, anunciou, anteontem, a contratação de cem coveiros e 35 motoristas, por um ano, de forma emergencial.


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