São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2011

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'Ele curtia o som, não era de gangue', diz mãe de vítima

DE SÃO PAULO

O jovem morto na guerra entre skinheads e punks sofria de transtorno bipolar e fazia tratamento desde os 15 anos no Hospital das Clínicas, de acordo com familiares dele.
"Meu filho gostava do som punk, foi influenciado pelo pai, que inclusive ia a shows com ele", disse a professora Patrícia Conceição, 48, mãe de Johni Galanciak, o Jonhi Punk.
Foi o pai quem deu a ele os R$ 80 para o show da banda punk Cock Sparrer.
Segundo ela, Galanciak não era ligado a gangues. Em 2007, o jovem foi acusado de agredir e desfigurar o skinhead Guilherme Witiuk Carvalho, 17.
"Ele foi absolvido. Foi acusado só porque vestia uma jaqueta preta", disse.
Carvalho, preso desde julho passado após agredir quatro pessoas, foi condenado por formação de quadrilha em 2009, mesmo ano em que foi acusado de participar da explosão do de uma bomba durante a Parada Gay. "Meu filho saiu de casa de peito aberto. Foi identificado pela jaqueta com dizeres contra o nazismo e emboscado por skinheads."


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