da Reportagem Local

Em dia de agenda recheada de eventos festivos, o prefeito de São Paulo, Celso Pitta, acabou sendo personagem de uma série de gafes.
No primeiro compromisso oficial, a assinatura de um termo de cooperação com a prefeitura de Cubatão, cidade da Baixada Santista conhecida mundialmente pelos altos índices de poluição, Pitta cometeu o primeiro deslize.
Ele abriu a reunião com o prefeito Nei Serra (PPB) reclamando dos efeitos da poluição paulistana. "Você acorda de manhã, olha para o céu e pensa: é isso que eu estou respirando? É desanimador."
À tarde, durante a inauguração da praça dos Libaneses, no Itaim-Bibi (zona sudoeste de SP), ocorreu mais uma série de gafes.
O principal convidado para a solenidade, o presidente do Líbano, Elias Hraoui, chegou com quase 30 minutos de atraso e reclamou do trânsito paulistano.
"Na primeira vez em que estive no Brasil, em 1974, achei as avenidas muito vazias. Mas desta vez, ao contrário, achei todas cheias demais", disse o presidente libanês.
"Hoje também estou achando essa praça muito vazia", disse. "Espero encontrá-la lotada em uma próxima visita."
Nem mesmo a recepção programada pela prefeitura sensibilizou o presidente do Líbano.
Para surpresa de Pitta, Hraoui abandonou a cerimônia sem o plantio de árvores previsto pelo cerimonial -um cedro, símbolo libanês, e um ipê amarelo, em alusão ao Brasil.



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