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Não há segurança, diz sindicato
da Reportagem Local
Médico e sindicato divergem
sobre a responsabilidade pela segurança no posto de saúde onde
ocorreu o assassinato da médica
Lucy Mayumi Udakiri.
Para a presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo, Claudete Alves
da Silva Souza, "a responsabilidade pela morte da médica Lucy é
do PAS, que no posto onde ela foi
morta não mantém segurança
apropriada".
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde confirmou que o posto da Cohab José
Bonifácio ainda é administrado
pelo modelo PAS, mas informou
que no local havia segurança patrimonial.
"Nós orientamos a família da
médica assassinada a cobrar indenização da prefeitura, pelo lamentável fato ocorrido", afirmou
Claudete.
José Fernando Faria Lemos de
Pontes, presidente do Módulo
Leste do sistema que substituiu o
PAS, atribuiu a responsabilidade
pelo crime ao Estado, "que tem o
dever da segurança externa".
"No interior de escolas, creches
e postos de saúde não pode haver
segurança armada. Nesses locais,
o policiamento ostensivo tem de
ser feito pela PM", disse ele.
"Hoje nós temos de rezar a Deus
para nos proteger", afirmou José
Fernando Pontes.
A médica-chefe do posto onde
ocorreu o crime, Marisa Palma,
disse que no local já houve pequenos furtos, "mas nenhum crime
com a gravidade de homicídio."
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