da Reportagem Local

Médicos e pais de pacientes disseram que Lucy Udakiri era uma médica atenciosa e que nunca se atrasava.
A pontualidade dela, inclusive, pode ter facilitado a ação dos dois assaltantes.
"Lucy sempre chegava uns dez ou quinze minutos antes das 7h e ficava aguardando a abertura do posto dentro do carro", disse a chefe do posto de saúde, a médica Marisa Palma.
O estoquista Vicente de Paula Bloise, 33, que testemunhou o segundo tiro dado na médica, disse que o seu filho de 5 anos sempre pedia para ser atendido pela "médica japonesa".
"Ele gostava muito dela, pois era muito atenciosa", contou Bloise.
"Além disso, a doutora Lucy não se negava a responder às dúvidas dos pais quando terminava o expediente", disse o estoquista.
Fernandes Benettão, que testemunhou o assassinato da médica, classificou Lucy como uma profissional "educada e confiante".
Ontem ele chegou a tirar seu Fusca do estacionamento para permitir que a médica estacionasse seu carro, minutos antes do assassinato.
"Fiquei entre socorrer a médica e correr atrás dos bandidos. Preferi tentar salvar uma vida", disse Benettão.
Para o irmão de Lucy, o administrador de empresas Sérgio Udakiri, a falta de segurança é "generalizada" em toda a cidade de São Paulo.


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