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Alarme contra
seqüestro em
vôo é acionado por acidente
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA
DA SUCURSAL DO RIO
Um sinal de alerta usado em
situações de ameaças durante
um vôo, como em caso de seqüestro, foi recebido ontem,
pouco antes das 9h, de um
avião da Varig que seguia do
Rio de Janeiro para Salvador.
O Centro de Comunicação
Social da Aeronáutica, em Brasília, confirmou o "alerta de interferência ilícita". O sinal é
acionado a partir da digitação
de um código pré-determinado
pelo piloto no transponder,
aparelho que envia e recebe dados de navegação para o controle em terra e outros aviões.
De acordo com a Aeronáutica, o Cindacta-1, centro de controle de tráfego sediado em
Brasília, recebeu o alerta e o repassou ao Cindacta-3, em Recife, que tem jurisdição sobre o
aeroporto de Salvador, onde
pousou o avião. O Cindacta-3,
por sua vez, acionou a Polícia
Federal e a Infraero (estatal
que administra os aeroportos).
O avião chegou às 9h30 e teve
de aterrissar em um pátio mais
afastado no aeroporto Luis
Eduardo Magalhães, normalmente reservado para o transporte de cargas.
Na chegada, policiais federais
já esperavam o avião na pista.
Eles subiram a bordo, mas nenhuma anormalidade foi constatada. O próprio piloto do avião teria manifestado surpresa com o episódio.
A Aeronáutica afirma que há
duas hipóteses para explicar o
ocorrido: o piloto acidentalmente acionou o código e não
percebeu, ou o aparelho, por
conta própria, emitiu o sinal.
A Varig negou ontem que o
piloto tenha acionado o alarme
de seqüestro do avião em pleno
vôo. A empresa também não revelou o nome do piloto e como
funciona o dispositivo para disparar o alarme de seqüestro.
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