São Paulo, domingo, 05 de novembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Alarme contra seqüestro em vôo é acionado por acidente

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA
DA SUCURSAL DO RIO

Um sinal de alerta usado em situações de ameaças durante um vôo, como em caso de seqüestro, foi recebido ontem, pouco antes das 9h, de um avião da Varig que seguia do Rio de Janeiro para Salvador.
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, em Brasília, confirmou o "alerta de interferência ilícita". O sinal é acionado a partir da digitação de um código pré-determinado pelo piloto no transponder, aparelho que envia e recebe dados de navegação para o controle em terra e outros aviões.
De acordo com a Aeronáutica, o Cindacta-1, centro de controle de tráfego sediado em Brasília, recebeu o alerta e o repassou ao Cindacta-3, em Recife, que tem jurisdição sobre o aeroporto de Salvador, onde pousou o avião. O Cindacta-3, por sua vez, acionou a Polícia Federal e a Infraero (estatal que administra os aeroportos).
O avião chegou às 9h30 e teve de aterrissar em um pátio mais afastado no aeroporto Luis Eduardo Magalhães, normalmente reservado para o transporte de cargas.
Na chegada, policiais federais já esperavam o avião na pista. Eles subiram a bordo, mas nenhuma anormalidade foi constatada. O próprio piloto do avião teria manifestado surpresa com o episódio.
A Aeronáutica afirma que há duas hipóteses para explicar o ocorrido: o piloto acidentalmente acionou o código e não percebeu, ou o aparelho, por conta própria, emitiu o sinal.
A Varig negou ontem que o piloto tenha acionado o alarme de seqüestro do avião em pleno vôo. A empresa também não revelou o nome do piloto e como funciona o dispositivo para disparar o alarme de seqüestro.


Texto Anterior: Governo prevê dia com "atrasos normais"
Próximo Texto: Passageiro deve confirmar hora do vôo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.