São Paulo, segunda-feira, 05 de novembro de 2007

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Avô de sobrevivente viu explosão na casa onde sua neta brincava

DÉBORA MISMETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Duas meninas -uma de 11 anos e outra de 16 anos- que estavam na casa atingida pelo avião sobreviveram ao acidente e à explosão que se seguiu e foram levadas para o hospital do Mandaqui, na zona norte. A mais velha apresentava 30% de seu corpo queimado.
A mais nova é Laís Gonçalves da Silva Mello, 11, que brincava com uma amiga na casa atingida pelo Learjet. O avô da menina, Nelson Gonçalves da Silva, 61, contou que viu o acidente do portão de sua casa, na avenida Casa Verde. "O avião caiu e vi várias explosões", comenta.
Ele tentou entrar na casa em que estava a neta para resgatá-la. "A polícia não me deixou entrar. Eles chegaram rapidamente, porque a delegacia fica bem perto de lá", conta.
O estado de Laís, de acordo com seu avô, é bom, porém "ela sente dores e está confusa".
"Ela está com a boca inchada, mas conversou comigo e perguntou sobre a amiguinha que estava com ela", afirmou.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo disse que a menina tem cortes no rosto e um hematoma na coxa. Ainda faria radiografias e uma tomografia.
"Foi um milagre de Deus", diz o avô. "Na segunda explosão, até senti o baque. Imagine ela que estava lá dentro."
A outra vítima levada ao hospital é Cláudia de Lima Fernandes, 16. A menina é moradora da casa atingida pelo avião e colega de escola de Laís.
A assessoria da Secretaria de Saúde afirmou que Cláudia tem 30% do corpo queimado -ela seria transferida de hospital para receber tratamento. Os membros superiores e o rosto são as áreas mais atingidas.


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