São Paulo, quarta-feira, 05 de dezembro de 2007

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Analista se fingiu de morto para evitar novo tiro

DO "AGORA"

Após sobreviver a um tiro na cabeça, Haroldo Batista Grave diz ser um abençoado. Se o capacete que o salvou não tivesse sido levado pelos bandidos, seria benzido em Aparecida, junto com as demais roupas que ele vestia na hora. Leia abaixo a trechos da entrevista.

 

FOLHA - Você reagiu?
HAROLDO BATISTA GRAVE -
Eu ia entregar a moto. Mas nem deu tempo para eu fazer nada. Só os ouvi mandando descer; e o tiro. Caí e ouvi um deles: "Está morto". Aí me fingi de morto.

FOLHA - Você acha que só sobreviveu porque se fingiu de morto?
GRAVE -
Sim. Para dar mais um [tiro] não custava nada.

FOLHA - Na hora, você percebeu que foi baleado na cabeça?
GRAVE -
Sim, só que ao mesmo tempo estranhava o fato de estar lúcido, normal. Fiquei achando que só havia sido o impacto da bala no capacete.

FOLHA - Já havia sido roubado?
GRAVE -
Tinha sido assaltado. Nunca reagi. Infelizmente, nossa segurança é precária.

FOLHA - Como você encara o fato de ter passado tão perto da morte?
GRAVE -
Meu aniversário foi no dia 25 de novembro. Isso foi o presente de Deus.

FOLHA - Os criminosos estão soltos.
GRAVE -
Isso é uma coisa que me deixa com medo. Espero que a polícia os prenda.


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