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Mudanças em Congonhas devem incluir Aerolula
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além dos projetos anunciados, ainda estão em estudo outras propostas para aliviar a crise no setor aéreo, que vão da
perda da concessão de linhas
para empresas que façam cancelamentos sistemáticos até a
mudança do local de estacionamento do avião presidencial
em Congonhas.
Segundo o ministro Nelson
Jobim (Defesa), o presidente
concordou que sua aeronave
não deve ocupar um espaço no
pátio que "impeça a circulação", o que representaria um
"problema grave". Além disso, a
pista de táxi deve ser ampliada
para aumentar a segurança.
Ainda com relação a Congonhas, Jobim afirmou que estão
mantidas as mudanças já anunciadas, como a redução de 33
para 30 operações/hora, e a
programação de vôos até no
máximo as 22h30 para cumprir
o fechamento rigoroso às 23h.
Com relação aos cancelamentos "excessivos", problema
que levou o ministério a suspeitar que companhias pratiquem
"gaveta" de concessões para
impedir a concorrência, a Anac
(Agência Nacional de Aviação
Civil) colocará em consulta pública uma regra mais rigorosa.
Segundo o diretor Marcelo
dos Guaranys, trechos com
mais de 10% de cancelamentos
por mês perderão a autorização
de exploração da linha. Hoje, a
regra é de 25% de cancelamentos em três meses.
A Secretaria de Aviação Civil
também pretende criar um telefone 0800 para queixas de
passageiros, que automaticamente viram processos na
Anac. Porém, não há previsão
de novas contratações, e a
agência já está sobrecarregada.
O governo já identificou cinco locais que poderiam acomodar um novo aeroporto na região de São Paulo, e técnicos já
estão preparando projetos.
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