São Paulo, sexta-feira, 05 de dezembro de 2008

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"Não dava para me desgastar mais", diz economista

WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando descobriu que o casamento estava por acabar, a economista Sarita Mantovani de Castilho, 26, engoliu dúvidas e lágrimas e decidiu simplificar as coisas -ela e o marido optaram pela separação não-litigiosa, seguida de um divórcio consensual. "Fui ao cartório assinar uns papéis e em meia hora saí de lá, estava feito", diz.
O advogado cuidou de tudo. "Não dava para me desgastar mais com isso."
A história que conta é triste. Ela diz que o marido, analista de sistemas, fora viver em Curitiba devido ao trabalho; ela aguardaria o último ano de faculdade para se juntar a ele (a casa estava sendo comprada).
Foi quando ela "soube" que ele vivia com outra, conta. Após o drama, vieram as contas. "Eu não podia bancar nem o tempo nem o custo do divórcio litigioso." O preço seria de mais de R$ 6.000. No consensual, seu gasto total foi de R$ 250.
Hoje, Sarita se prepara para casar novamente, com um homem igualmente divorciado. O planejamento dos bens do casal está afiado, tudo bem separado.
Não que ela pense em se separar, mas ambos já estão mais que experientes no assunto. "Depois do divórcio, você já entra em outro casamento com outra mentalidade, preparada para uma situação adversa."
"Se isso acontecer novamente [uma separação], vai ser novamente com o mínimo de dor de cabeça, em um cartório, de forma consensual", explica. "Mas não vai acontecer", sorri.


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