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"Não dava para me desgastar mais", diz economista
WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando descobriu que o casamento estava por acabar, a
economista Sarita Mantovani
de Castilho, 26, engoliu dúvidas
e lágrimas e decidiu simplificar
as coisas -ela e o marido optaram pela separação não-litigiosa, seguida de um divórcio consensual. "Fui ao cartório assinar uns papéis e em meia hora
saí de lá, estava feito", diz.
O advogado cuidou de tudo.
"Não dava para me desgastar
mais com isso."
A história que conta é triste.
Ela diz que o marido, analista
de sistemas, fora viver em Curitiba devido ao trabalho; ela
aguardaria o último ano de faculdade para se juntar a ele (a
casa estava sendo comprada).
Foi quando ela "soube" que
ele vivia com outra, conta. Após
o drama, vieram as contas. "Eu
não podia bancar nem o tempo
nem o custo do divórcio litigioso." O preço seria de mais de R$
6.000. No consensual, seu gasto total foi de R$ 250.
Hoje, Sarita se prepara para
casar novamente, com um homem igualmente divorciado. O
planejamento dos bens do casal
está afiado, tudo bem separado.
Não que ela pense em se separar, mas ambos já estão mais
que experientes no assunto.
"Depois do divórcio, você já entra em outro casamento com
outra mentalidade, preparada
para uma situação adversa."
"Se isso acontecer novamente [uma separação], vai ser novamente com o mínimo de dor
de cabeça, em um cartório, de
forma consensual", explica.
"Mas não vai acontecer", sorri.
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