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Famílias lamentam prejuízo
free-lance para a Agência Folha
As famílias de Itajubá começam
a contabilizar o prejuízo depois de
dias enfrentando a chuva. O empresário Marcos Tadeu Moraes
Castro, 37, calcula em R$ 15 mil os
prejuízos com a perda de móveis
e eletrodomésticos e com os reparos que fará em sua casa, por causa da enchente do rio Sapucaí. Ele
mora a 100 metros da margem do
rio, no bairro Porto Velho. A água
chegou a quase dois metros de altura dentro de sua casa.
As águas levaram o piano, geladeira, vários eletrodomésticos e
todas as roupas dos três filhos.
Salvaram-se os colchões, o sofá e
as camas, que foram colocados
sobre cavaletes antes da enchente.
Castro diz que sua metalúrgica,
no bairro Boa Vista, não teve prejuízos porque um funcionário colocou os móveis e documentos
em lugares altos.
A dona-de-casa Waldene da
Costa Lopes, 62, que mora a 60
metros da margem do rio Sapucaí, estava sem água ontem à tarde para limpar a sujeira deixada
pela enchente. Ela teve de usar
uma enxada para tirar 30 centímetros de barro de toda a casa.
A família de Waldene perdeu
tudo o que tinha dentro de uma
escola de inglês que fica próxima
ao centro de Itajubá. Ela também
é proprietária de uma loja de produtos indianos na avenida Major
Belo Lisboa, no Centro.
"Na loja ainda não entramos,
mas com certeza perdemos muita
coisas", disse.
(CÉLIA RENNÓ)
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