São Paulo, Quinta-feira, 06 de Janeiro de 2000


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Famílias lamentam prejuízo

free-lance para a Agência Folha

As famílias de Itajubá começam a contabilizar o prejuízo depois de dias enfrentando a chuva. O empresário Marcos Tadeu Moraes Castro, 37, calcula em R$ 15 mil os prejuízos com a perda de móveis e eletrodomésticos e com os reparos que fará em sua casa, por causa da enchente do rio Sapucaí. Ele mora a 100 metros da margem do rio, no bairro Porto Velho. A água chegou a quase dois metros de altura dentro de sua casa.
As águas levaram o piano, geladeira, vários eletrodomésticos e todas as roupas dos três filhos. Salvaram-se os colchões, o sofá e as camas, que foram colocados sobre cavaletes antes da enchente.
Castro diz que sua metalúrgica, no bairro Boa Vista, não teve prejuízos porque um funcionário colocou os móveis e documentos em lugares altos.
A dona-de-casa Waldene da Costa Lopes, 62, que mora a 60 metros da margem do rio Sapucaí, estava sem água ontem à tarde para limpar a sujeira deixada pela enchente. Ela teve de usar uma enxada para tirar 30 centímetros de barro de toda a casa.
A família de Waldene perdeu tudo o que tinha dentro de uma escola de inglês que fica próxima ao centro de Itajubá. Ela também é proprietária de uma loja de produtos indianos na avenida Major Belo Lisboa, no Centro.
"Na loja ainda não entramos, mas com certeza perdemos muita coisas", disse.
(CÉLIA RENNÓ)



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