São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2011

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OUTRO LADO

Ministério diz que não há corte de verbas para a oncologia

DE SÃO PAULO

O Ministério da Saúde afirma que as reduções de valores previstas nas portarias publicadas em dezembro apenas refletem a economia que o governo teve ao adquirir medicamentos a preços menores, e que não há corte de verba para a oncologia.
"Pelo contrário, já no início do segundo semestre, houve um investimento de quase R$ 500 milhões em radioterapia e quimioterapia", afirma Inez Gadelha, diretora do departamento de atenção especializada do ministério.
Segundo ela, o valor repassado aos serviços de saúde para a quimioterapia cobre todas as drogas e insumos envolvidos no procedimento -e não apenas o rituximab, no caso do linfoma.
"O que pagamos inclui todos os quimioterápicos. No caso de medicação injetável, a gente prevê um percentual para aquela aplicação", diz.
Gadelha afirma estranhar a reclamação das entidades médicas e hospitais porque várias delas participam do conselho consultivo do Inca (Instituto Nacional do Câncer), onde "tudo isso foi discutido e apresentado".
"Não é coisa de apagar das luzes, não. Foi um processo longo e bem estudado. Agora, a portaria é uma prerrogativa da autoridade pública", afirma Gadelha.
Sobre a reclamação das entidades médicas e hospitalares de que o valor não cobrirá as despesas, ela argumenta que o valor pago pelo ministério garante o tratamento completo do paciente.
Segundo o ministério, os acordos permitiram reduções de 51% do preço do Glivec e de 40%, do rituximab.


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