São Paulo, quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008

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Ruas de SP também terão desfiles de escolas

SPTuris pretende interditar vias em 2009 para que as agremiações façam apresentações em seus bairros de origem

Terceiro lugar neste ano, a Unidos de Vila Maria já levou versão reduzida de seu desfile no Anhembi às ruas da zona norte

CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O presidente da SPTuris (São Paulo Turismo), Caio Luiz de Carvalho, anunciou ontem que pretende interditar ruas de bairros de São Paulo para que elas abriguem desfiles de escolas de samba.
Além da apresentação no Sambódromo do Anhembi, cada agremiação faria uma versão reduzida da apresentação em seu bairro de origem.
A inspiração veio do desfile que a escola de samba Unidos de Vila Maria fez no bairro da zona norte no sábado, um dia depois de se apresentar no sambódromo. Cerca de 900 integrantes vestiram mais uma vez suas fantasias e sambaram perto da sede da escola.
"A idéia é boa e pode popularizar o espetáculo", afirmou Carvalho. Neste ano, o ingresso mais barato para o desfile do Grupo Especial custava R$ 40.
Segundo o presidente da SPTuris, órgão ligado à administração municipal, a prefeitura poderia colaborar com transporte e infra-estrutura. "Poderíamos ter vários desfiles menores direto nos bairros." Em visita à quadra da Vai-Vai ontem, ele também falou dos planos para ampliar o sambódromo para o próximo ano. Carvalho informou que está em negociação a retirada de um posto de combustível que fica ao lado da área de dispersão e que ocupa um espaço de cerca de 4.000 m2.
Segundo o presidente da SPTuris, os donos do posto têm contrato para permanecer até 2013 e pagaram adiantado um aluguel de R$ 25 mil por mês. A prefeitura agora analisa a hipótese de indenizar a empresa e conseguir o espaço de volta.
Também está em estudo para 2009 a cobertura da "área monumental" onde hoje estão localizadas as arquibancadas mais altas do Sambódromo de São Paulo.

Fábrica dos Sonhos
Na semana passada, a prefeitura já havia relembrado o projeto de construir um espaço conjunto para abrigar as 14 escolas de samba do Grupo Especial, a exemplo do que ocorre no Rio. A intenção é construir os barracões em um terreno de 77 mil m2 na zona norte. O projeto ainda depende de captação de recursos privados.


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