|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ruas de SP também terão desfiles de escolas
SPTuris pretende interditar vias em 2009 para que as agremiações façam apresentações em seus bairros de origem
Terceiro lugar neste ano, a Unidos de Vila Maria já levou versão reduzida de seu desfile no Anhembi às ruas da zona norte
CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O presidente da SPTuris (São
Paulo Turismo), Caio Luiz de
Carvalho, anunciou ontem que
pretende interditar ruas de
bairros de São Paulo para que
elas abriguem desfiles de escolas de samba.
Além da apresentação no
Sambódromo do Anhembi, cada agremiação faria uma versão
reduzida da apresentação em
seu bairro de origem.
A inspiração veio do desfile
que a escola de samba Unidos
de Vila Maria fez no bairro da
zona norte no sábado, um dia
depois de se apresentar no
sambódromo. Cerca de 900 integrantes vestiram mais uma
vez suas fantasias e sambaram
perto da sede da escola.
"A idéia é boa e pode popularizar o espetáculo", afirmou
Carvalho. Neste ano, o ingresso
mais barato para o desfile do
Grupo Especial custava R$ 40.
Segundo o presidente da
SPTuris, órgão ligado à administração municipal, a prefeitura poderia colaborar com
transporte e infra-estrutura.
"Poderíamos ter vários desfiles
menores direto nos bairros."
Em visita à quadra da Vai-Vai
ontem, ele também falou dos
planos para ampliar o sambódromo para o próximo ano.
Carvalho informou que está em
negociação a retirada de um
posto de combustível que fica
ao lado da área de dispersão e
que ocupa um espaço de cerca
de 4.000 m2.
Segundo o presidente da
SPTuris, os donos do posto têm
contrato para permanecer até
2013 e pagaram adiantado um
aluguel de R$ 25 mil por mês. A
prefeitura agora analisa a hipótese de indenizar a empresa e
conseguir o espaço de volta.
Também está em estudo para 2009 a cobertura da "área
monumental" onde hoje estão
localizadas as arquibancadas
mais altas do Sambódromo de
São Paulo.
Fábrica dos Sonhos
Na semana passada, a prefeitura já havia relembrado o projeto de construir um espaço
conjunto para abrigar as 14 escolas de samba do Grupo Especial, a exemplo do que ocorre
no Rio. A intenção é construir
os barracões em um terreno de
77 mil m2 na zona norte. O projeto ainda depende de captação
de recursos privados.
Texto Anterior: Psiu impõe limite para festa da campeã Próximo Texto: Por pouco: Fiel escapa do rebaixamento Índice
|