DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Cultura informou que a Casa Modernista da Vila Mariana será transformada em um centro de estudos do período, com enfoque principal para a arquitetura, design e artes.
Para cuidar do projeto, foi convidada Adélia Borges, que é diretora do Museu da Casa Brasileira (zona sul da capital).
De acordo com a assessoria, a Casa Modernista vai integrar a rede de casas históricas de São Paulo e fará parte do projeto Museu da Cidade.
A sede do museu será no Solar da Marquesa, no Pátio do Colégio, onde São Paulo foi fundada. Com a Casa Modernista e o Solar da Marquesa, a rede de casas históricas terá dez imóveis.
A proposta da prefeitura é resgatar o mobiliário original da casa conforme ela montada por Gregori Warchavchik e Mina Klabin em 1928. Os móveis hoje estão nas mãos de um colecionador particular -o médico Adolfo Lerner, membro do conselho da Fundação Bienal.
De acordo com a Secretaria da Cultura, a prefeitura vai buscar parceiros para concluir a restauração da casa.
O jardim, que foi projetado por Mina Klabin, será reformado com o apoio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e reaberto à população.

Biblioteca
Na casa, deve ser instalada uma biblioteca, e a intenção é realizar cursos sobre o período modernista.
O secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, disse que no local também será instalado um centro de memória da Vila Mariana.
Matarazzo também quer integrar o parque com o bairro. "A primeira coisa que eu vou fazer é derrubar o muro e colocar grade", disse.
O subsecretário, no entanto, pode esbarrar na questão histórica, pois o muro tem também uma razão: foi instalado para dar privacidade ao casal, que sofria protestos dos moradores. "Se for possível, vou fazer, para integrar o verde à cidade."


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