DA REPORTAGEM LOCAL

Pedro (nome fictício) tenta ter filhos há cinco anos. Diabético de tipo 1 (descobriu a doença aos 18 anos), ele começou recentemente o tratamento contra a infertilidade.
Seu caso é de "ejaculação retrógrada", que ocorre quando o sêmen, em vez de ser expelido, acaba injetado na bexiga em decorrência de uma disfunção. Assim, o volume de esperma lançado é insuficiente para fecundar.
"Minha médica disse que é mais que provável que, no meu caso, a infertilidade seja causada pela diabetes." Ele diz ainda que, recentemente, o desejo sexual diminuiu, embora consiga manter a ereção durante a relação sexual.
Casado há dois anos, Pedro e sua mulher nunca evitaram filhos -eles estão juntos há mais de seis anos. "Mas agora estou mais determinado a tê-los", afirma.
O primeiro passo do tratamento foi o espermograma -que avalia o potencial fértil do homem. O volume de sêmen produzido foi tão pequeno que Pedro teve de esperar mais duas semanas e refazer o exame. "Pelo resultado, foi constatado que a quantidade de espermatozóides, mesmo pequena, é suficiente. Só que será mais difícil."


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