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Especialistas redefinem orientações
para tratar sintomas da menopausa
DA REPORTAGEM LOCAL
Considerar o histórico de cada
mulher, pesar os riscos e benefícios de cada terapia, optar por doses mais fracas e por períodos
mais curtos. Essas são as principais recomendações do consenso
brasileiro sobre menopausa que
será divulgado hoje no 5º Congresso Brasileiro de Climatério e
Menopausa e no 3º Congresso
Brasileiro de Ginecologia Endócrina, que acontecem em São
Paulo. Cerca de 1.500 ginecologistas de todo o país estão participando dos congressos.
O consenso leva em consideração os alertas feitos por organismos norte-americanos depois
que foram interrompidos estudos
de longa duração com o uso de
hormônios. Uma última pesquisa
chamou a atenção para possíveis
riscos para a memória.
"O mais importante é individualizar o tratamento para cada
paciente", diz Rui Alberto Ferriani, professor titular da USP de Ribeirão Preto e presidente dos dois
congressos. De acordo com o médico, a terapia de reposição hormonal clássica (a TRH) não deve
ser dada para mulheres com histórico de câncer de mama, trombose ou risco aumentado para
problemas cardiovasculares.
Para o médico, menos de 40%
das mulheres necessita de reposição hormonal. Para a maioria, atividade física regular e alimentação adequada bastariam para reduzir sintomas como ondas de
calor, palpitações e dores de cabeça.
(AURELIANO BIANCARELLI)
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