São Paulo, domingo, 06 de junho de 2004

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Rosinha reage à crítica de bispos da Igreja Católica

DA SUCURSAL DO RIO

A governadora Rosinha Matheus (PMDB) reagiu ontem às críticas de bispos católicos que, em carta divulgada anteontem, acusaram seu marido, o secretário estadual de Segurança, Anthony Garotinho, de ter ""desmoralizado" os negociadores da PM (Polícia Militar) na rebelião da Casa de Custódia, ao chamar um pastor evangélico para negociar com os amotinados.
Em seu programa de rádio, a governadora qualificou a crítica de ""politicagem barata", com o propósito de criar "um duelo" entre governo e Igreja Católica. Rosinha e Garotinho são evangélicos. ""Os presos têm o direito de escolher a religião que quiserem. Se pode entrar a Pastoral da Igreja, também pode entrar o pastor", afirmou a governadora.
A carta, assinada por quatro bispos do Estado do Rio e pelos coordenadores da Pastoral Carcerária, critica a decisão de Garotinho de convocar o pastor Marcos Pereira da Silva para a negociação com os presos rebelados.
A carta refere-se ao pastor como ""pessoa de interesse" de Garotinho e diz que ele foi chamado quando os PMs estavam a uma passo de solucionar a crise.
Segundo a governadora, dois representantes da Pastoral Carcerária participaram das tentativas frustradas de negociação. (EL)


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