São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2008

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depoimento

Tentei escapar, não deu; 1 hora e meia no trânsito

FABIANA REWALD
DA REDAÇÃO

Saí ontem de casa às 13h50, esperando gastar meus já habituais 30 minutos rumo à Folha. Como moro na zona sul, sou uma daquelas pessoas fanáticas pela 23 de Maio e costumo pegá-la todos os dias para ir ao centro.
Ao chegar à avenida Ibirapuera, surpresa: totalmente travada. Liguei o rádio na esperança de saber o motivo para tanto trânsito fora de hora.
Enquanto não descobria o que havia ocorrido, virei na Indianópolis, procurando uma alternativa. Erro fatal. Travei na Vila Mariana, no meio de milhares de carros que tiveram a mesma idéia que eu.
Foi quando soube: um caminhão parou a 23. Pelo rádio, a orientação era utilizar a República do Líbano e a Brasil. "Ótimo", pensei. "Sigo pela pista local da Rubem Berta e pego a avenida Brasil direto, sem nem passar pela República do Líbano, cheia de semáforos. Bela idéia." Só na teoria, claro.
A Rubem Berta estava simplesmente intransitável. Pedestres eram chamados pelos motoristas, que pediam informações. Uma mulher teve seus 15 segundos de fama ao passar de carro em carro para dizer que a situação estava mesmo ruim, mas que era tudo o que ela sabia.
Neste ponto, tive a sorte de conseguir andar um pouquinho, o suficiente para voltar à Ibirapuera, pegar a República do Líbano, seguir por um pedacinho da Brasil e sofrer mais um pouco com a sempre congestionada 9 de Julho. Uma hora e meia depois de sair de casa, consegui chegar à Folha.


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