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PF é avisada só agora de furto ocorrido há um ano e meio em mosteiro no Rio
MALU TOLEDO
DA SUCURSAL DO RIO
Furtos de objetos no mosteiro de São Bento, no Rio,
ocorridos em 2006 e 2007, só
foram avisados no mês passado à Polícia Federal, que investiga o caso agora.
Segundo a assessoria do
Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que comunicou o caso
à PF, o órgão só soube dos furtos há cerca de dez dias. A demora em informar os furtos
pode prejudicar as investigações, afirma a PF.
Uma imagem em madeira
policromada do século 19, representando a esperança, que
ficava na igreja, foi furtada em
dezembro de 2006.
Já o furto de dois cálices e
duas pátenas em prata dourada, do século 20, que ficavam
dentro da clausura, foi notado
em novembro de 2007, segundo o responsável atual pelo patrimônio histórico do mosteiro, dom Mauro Fragoso.
Os objetos, assim como o
mosteiro, são tombados. Fragoso disse que não era o responsável pela área na época e
não soube dizer se o mosteiro
avisou ao Iphan logo após os
furtos terem sido descobertos.
O monge contou que os cálices ficavam guardados na
clausura e trancados em um
armário. Dom Fragoso disse
que um funcionário se afastou
do emprego na época porque
teria se sentido ofendido com
as perguntas sobre o sumiço.
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