São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2011

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Rio implode fábrica para ampliar o sambódromo

Nova obra segue projeto original de Niemeyer

ELVIRA LOBATO
DO RIO

Levou 20 segundos a implosão da antiga fábrica da Brahma, ontem de manhã no centro do Rio. A demolição vai permitir a ampliação do sambódromo. No local, serão construídos novos camarotes e arquibancadas. A capacidade de público passará de 60 mil para 77.688 pessoas.
A ampliação seguirá o projeto original de Oscar Niemeyer, que previa um equilíbrio arquitetônico entre os dois lados da rua Marquês de Sapucaí, por onde desfilam as escolas. Atualmente, naquele trecho, só há arquibancadas em um lado da pista.
As obras visam ainda cumprir compromissos para os Jogos Olímpicos de 2016. O sambódromo será o local das provas de tiro com arco e de chegada da maratona.
A implosão aconteceu às 8h e exigiu um forte esquema de segurança. Uma hora antes, todos os moradores, no raio de 150 metros da antiga fábrica, foram retirados das casas. Várias vias foram fechadas ao trânsito e a linha 1 do metrô ficou interrompida por 20 minutos.
Três novos módulos de arquibancadas, camarotes, frisas e área para jurados serão construídos no local da antiga fábrica da Brahma, no setor 2. A empresa vai arcar com os custos da construção, estimados em R$ 30 milhões.
Em troca, terá permissão para construir no restante do terreno da fábrica um prédio de até 26 andares e 80 metros de altura.
A fábrica da Brahma, ao lado do sambódromo, foi inaugurada no ano de 1888 e ainda funcionava quando a passarela do samba foi construída, em 1983.


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