|
Próximo Texto | Índice
Direito à vida serve de argumento pró e contra a proibição de armas
Marlene Bergamo/Folha Imagem
|
Menor posa, sem se identificar, com arma adquirida ilegalmente no mercado paralelo da Grande SP
|
da Reportagem Local
O projeto que o governo federal enviou ao
Congresso na terça-feira proibindo a venda e
a posse de armas de fogo criou um debate curioso, em que os dois lados usam o mesmo argumento para defender sua posição: o direito
à vida.
Quem é contra a nova lei diz que os bandidos vão levar vantagem e que os "cidadãos de
bem" vão ficar ainda mais desprotegidos. Dizem também que todos têm direito a defender
sua vida, mesmo que tenham que usar uma
arma para isso.
Do outro lado, há projeções que os homicídios cairiam e pesquisas que mostram que
uma pessoa que possui uma arma tem mais
chances de acabar baleada.
Se aprovada a proposta, só serão legais as armas das Forças Armadas, de órgãos estaduais
e federais de segurança e de empresas de segurança privada, além das de juízes e promotores.
Praticantes de tiro -esporte que deu a primeira medalha olímpica ao Brasil- e caçadores passariam a ser criminosos se mantivessem seus armamentos.
Elaborado pelo Ministério da Justiça, o projeto está em regime de urgência para ser votado pelos deputados.
Próximo Texto: Projeto proíbe venda de arma e munição Índice
|