São Paulo, sábado, 06 de julho de 2002 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAÚDE Baixada Santista tem 67,8% dos casos autóctones de dengue do Estado de SP Pesquisa da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) iniciada em maio para estudar o comportamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, na Baixada Santista, mostra que a região concentra 67,8% do total de casos autóctones (contraídos no próprio município) do Estado -23.396 de 34.507-, segundo o último relatório do Centro de Vigilância Epidemiológica. As cinco mortes do Estado em 2002 ocorreram na Baixada Santista. Na região já circulam três sorotipos da doença, aumentando o perigo de uma epidemia de dengue hemorrágica em 2003. A pesquisa revelou que em 17% dos imóveis especiais (de grande porte, como hospitais e shoppings) foram encontrados criadouros do mosquito. As áreas comuns de condomínios também se revelaram áreas que devem ter vigilância redobrada: em 10,5% dos locais pesquisados havia criadouros. Um dado que já era esperado se confirmou: em 15% dos imóveis fechados, como os de veraneio, havia criadouros. Em 28,8% dos imóveis pesquisados, foi encontrada a fêmea adulta do mosquito. Só a fêmea pica, e basta um mosquito em um imóvel para picar toda a família. Serão contratados 295 agentes e 34 supervisores para intensificar a prevenção. A verba, R$ 2.853.875, deve ser repassada pela Funasa (Fundação Nacional da Saúde). Os prefeitos de Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão e Guarujá haviam solicitado cerca de R$ 6 milhões. (DA AGÊNCIA FOLHA) Texto Anterior: Panorâmica - Educação: Colégio expulsa aluna e tranca banheiros para coibir uso de drogas no local Próximo Texto: Goiânia: Ordem de despejo é questionada Índice |
|