São Paulo, terça-feira, 06 de julho de 2004

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Ladrão de banco lidera grupo no RS

DA SUCURSAL DO RIO

Em 1984, o assaltante de bancos Dilonei Francisco Melara liderou uma tentativa de resgate no Presídio Central de Porto Alegre. Na ação, ele atacou a tiros um ônibus que trazia agentes penitenciários e dois morreram. Preso, Melara ganhou a admiração dos detentos por ter matado dois policiais, passou a liderá-los e criou a facção Manos, que ganhou adeptos.
Seu principal rival dentro da cadeia é o também assaltante de bancos Valmir Benini Pires, que fundou a facção Brasa.
O perfil dos chefes das facções criminosas varia de Estado para Estado. Eles podem ser assaltantes de bancos, traficantes de drogas, ladrões de carga, desde que tenham poder de mobilização.
Em Minas, o PCM (Primeiro Comando Mineiro) é chefiado pelos traficantes Rogério Amaral dos Santos e Roni Peixoto.
Santos ganhou notoriedade em 2003 quando escapou de um escolta e chefiou um motim na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG). Peixoto seria o braço-direito do traficante Fernandinho Beira-Mar no Estado.
Outro traficante, conhecido como Maurição Tae-kwon-do, comandou o Comoc (Comando Mineiro de Operações Criminosas).
Em Mato Grosso do Sul, o chefe do PCL (Primeiro Comando da Liberdade), Odair Moreira da Silva, foi condenado por latrocínio e o do PCMS (Primeiro Comando de Mato Grosso do Sul), Luís Marcos da Silva Santos, o Francês, por tráfico e homicídio.


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