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Ladrão de banco lidera grupo no RS
DA SUCURSAL DO RIO
Em 1984, o assaltante de bancos
Dilonei Francisco Melara liderou
uma tentativa de resgate no Presídio Central de Porto Alegre. Na
ação, ele atacou a tiros um ônibus
que trazia agentes penitenciários
e dois morreram. Preso, Melara
ganhou a admiração dos detentos
por ter matado dois policiais, passou a liderá-los e criou a facção
Manos, que ganhou adeptos.
Seu principal rival dentro da cadeia é o também assaltante de
bancos Valmir Benini Pires, que
fundou a facção Brasa.
O perfil dos chefes das facções
criminosas varia de Estado para
Estado. Eles podem ser assaltantes de bancos, traficantes de drogas, ladrões de carga, desde que
tenham poder de mobilização.
Em Minas, o PCM (Primeiro
Comando Mineiro) é chefiado
pelos traficantes Rogério Amaral
dos Santos e Roni Peixoto.
Santos ganhou notoriedade em
2003 quando escapou de um escolta e chefiou um motim na penitenciária Nelson Hungria, em
Contagem (MG). Peixoto seria o
braço-direito do traficante Fernandinho Beira-Mar no Estado.
Outro traficante, conhecido como Maurição Tae-kwon-do, comandou o Comoc (Comando Mineiro de Operações Criminosas).
Em Mato Grosso do Sul, o chefe
do PCL (Primeiro Comando da
Liberdade), Odair Moreira da Silva, foi condenado por latrocínio e
o do PCMS (Primeiro Comando
de Mato Grosso do Sul), Luís
Marcos da Silva Santos, o Francês,
por tráfico e homicídio.
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