São Paulo, sábado, 06 de agosto de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Nutricionista é indiciada no caso do Land Rover Para a polícia, nutricionista assumiu risco ao exceder limite de velocidade e ao beber DE SÃO PAULO DO "AGORA" A nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, 28, motorista do Land Rover que atropelou e matou o administrador Vitor Gurman, 24, na Vila Madalena (zona oeste paulistana), foi indiciada ontem sob suspeita de homicídio doloso (com intenção). Para a polícia, ela assumiu o risco de matar o jovem ao dirigir em velocidade acima da permitida na rua Natingui, local do acidente, e por estar alcoolizada, segundo laudo divulgado pelo IML (Instituto Médico Legal). Em depoimento prestado na manhã de ontem, ela afirmou que perdeu o controle do jipe ao tentar segurar o namorado, Roberto de Souza Lima, 34, que estava sem cinto no banco do passageiro. Ela disse que optou por dirigir porque o namorado estava embriagado. Ela foi ouvida pela polícia por uma hora e meia. O delegado titular do 14º DP (Pinheiros), Ricardo Cestari, disse que aguarda agora o laudo que mostrará a velocidade exata do automóvel na hora do acidente. Para fechar o caso, a polícia vai ouvir mais uma testemunha. SOFRIMENTO Em entrevista a jornalistas, o pai da jovem, Sergio Faertes Pereira, 55, disse que a filha não costuma beber e que a vida da família se transformou a partir do acidente. "Discordo dessa acusação. Ninguém sai à rua de carro com a intenção de matar alguém", disse. "Nossa dor não se compara à da família deste jovem [Vitor], mas nós também estamos sofrendo muito com isso. Minha filha está desesperada." Durante o depoimento, Gabriella contou que enviou uma carta à família com pedido de desculpas. O texto foi entregue a parentes de Vitor por meio de advogados. "Nesse momento, é difícil para a família aceitar desculpas", disse Alexandre Venturi, advogado dos Gurman. O defensor de Gabriella, José Luis Oliveira Lima, disse acreditar que, no decorrer do processo, o crime seja revertido para a modalidade culposa (sem intenção). "Não há nenhuma prova, testemunho, que demonstre que ela teria agido com a vontade de causar a morte de Vitor", disse. Texto Anterior: USP terá efetivo fixo de 20 PMs e duas bases Próximo Texto: Corinthians fará homenagem a Vitor Gurman Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |