DA REPORTAGEM LOCAL

Rodrigo da Rocha Oliveira reclama do consumo de drogas em trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Ele conta que pegou o trem na estação Calmon Viana, em Poá (Grande São Paulo), às 6h, e, logo que este partiu, alguns passageiros do último vagão começaram a fumar maconha.
"Puxaram cigarretes de maconha dos bolsos e começaram a fumar livremente, como se estivessem sozinhos em suas casas. Outros enrolavam tranqüilamente o fumo de maconha em papéis e preparavam seus cigarros na frente de todos. Não demorou muito, e o ar começou a ficar insuportável no vagão, pois as janelas estavam fechadas", afirma Oliveira.
O leitor cobra a presença de mais guardas e fiscais para combater o uso de drogas. "Cadê a polícia, que sabe do problema, mas não efetua batidas policiais nos vagões? Basta alguém fardado entrar nos vagões que os cigarros desaparecem, e ninguém é pego, fica tudo como estava antes, os guardinhas vão embora, e a farra da maconha continua."

Resposta: A CPTM informa que mantém parcerias com as polícias Civil e Militar e com o Denarc para desenvolver ações contra o uso e o tráfico de drogas em suas dependências. De janeiro a julho, foram realizadas 161 blitze, e a presença dos agentes nas plataformas e nos trens é "freqüente e ativa". Segundo a companhia, há "grande demanda, já que possui 6 linhas e uma frota de 1.125 carros, além de 87 estações".



Texto Anterior: Gilberto Dimenstein: A reinvenção do táxi
Próximo Texto: Morador se queixa de rua sem iluminação
Índice