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Ator vendeu celular para se sustentar
DA REPORTAGEM LOCAL
No albergue que a prefeitura escolheu para anunciar os dados da
pesquisa sobre moradores de rua,
na Barra Funda (zona oeste de
São Paulo), há muitos exemplos
para traduzir e "humanizar" o
que mostram os números.
O professor de teatro Rellians
Pierre, 19, chegou à cidade no dia
1º de outubro "para tentar alguma
coisa na TV", dormiu cinco dias
na rua e está no albergue deste então. Com a família em Curitiba,
veio de carona e vendeu o celular
para se sustentar no começo.
Pierre tem o segundo grau completo, fez cursos e ganhava cerca
de R$ 350 por mês para dar aula
de teatro em duas escolas no Paraná. "Não era uma vida ruim,
mas não era das melhores", conta.
Até agora, ainda não desistiu.
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