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Grupo participou de congresso na USP
DA REDAÇÃO
O grupo de intelectuais envolvidos no passeio participou do encontro "Fronteiras Culturais: O
Espaço Urbano", que é um desdobramento de uma pesquisa que
vem sendo realizada sobre o tema
"Fronteiras Culturais e Culturas
Fronteiriças", desenvolvida por
vários colaboradores de diferentes centros universitários do Brasil, liderados pelo Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise
Cyro Martins (Celpcyro), de Porto Alegre, e do exterior, sobretudo
da Argentina, do Uruguai e da
Alemanha. No encontro, realizado de 24 a 28 de outubro na Universidade de São Paulo, debateu-se o tema em razão do espaço mutante das cidades e megametrópoles contemporâneas. Os estudos centraram-se nas cidades de
São Paulo e Berlim.
Alemães descobrem o "rapa"
Os estudantes alemães especializados em questões ligadas à
América Latina não conseguiram,
apesar dos esforços dos brasileiros em explicar o fato, entender
que o "rapa" era um código utilizado pelos camelôs para fugir da
fiscalização.
A discussão sobre o "rapa" e os
camelôs começou no momento
em que os professores contavam a
história do edifício Martinelli, em
frente ao prédio. Naquele instante, um carro da Guarda Metropolitana apareceu. Alguém gritou:
"Olha o rapa". Começou então
uma correria. Um camelô que
vendia programas pirateados para computador escondeu seus
produtos em um saco plástico e
fingiu fazer parte do grupo que
atentamente ouvia a história do
edifício. Após a passagem da fiscalização, ele voltou a vender.
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