São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2005

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Grupo participou de congresso na USP

DA REDAÇÃO

O grupo de intelectuais envolvidos no passeio participou do encontro "Fronteiras Culturais: O Espaço Urbano", que é um desdobramento de uma pesquisa que vem sendo realizada sobre o tema "Fronteiras Culturais e Culturas Fronteiriças", desenvolvida por vários colaboradores de diferentes centros universitários do Brasil, liderados pelo Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins (Celpcyro), de Porto Alegre, e do exterior, sobretudo da Argentina, do Uruguai e da Alemanha. No encontro, realizado de 24 a 28 de outubro na Universidade de São Paulo, debateu-se o tema em razão do espaço mutante das cidades e megametrópoles contemporâneas. Os estudos centraram-se nas cidades de São Paulo e Berlim.

Alemães descobrem o "rapa"
Os estudantes alemães especializados em questões ligadas à América Latina não conseguiram, apesar dos esforços dos brasileiros em explicar o fato, entender que o "rapa" era um código utilizado pelos camelôs para fugir da fiscalização.
A discussão sobre o "rapa" e os camelôs começou no momento em que os professores contavam a história do edifício Martinelli, em frente ao prédio. Naquele instante, um carro da Guarda Metropolitana apareceu. Alguém gritou: "Olha o rapa". Começou então uma correria. Um camelô que vendia programas pirateados para computador escondeu seus produtos em um saco plástico e fingiu fazer parte do grupo que atentamente ouvia a história do edifício. Após a passagem da fiscalização, ele voltou a vender.


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