|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Contaminação impede prédios de fazerem garagens no subsolo
DA REPORTAGEM LOCAL
O passado da região de Jurubatuba também condenou parte do solo do local.
A contaminação provocada
pelas indústrias faz com que alguns dos novos empreendimentos residenciais de alto padrão que surgem na região já
nasçam tendo de enfrentar inúmeras restrições.
A Cetesb liberou o uso da
área para fins residenciais, mas
os donos dos empreendimentos terão que cumprir algumas
exigências ambientais.
Uma delas, por exemplo, é
que nenhum empreendimento
poderá ser construído no subsolo. Todas as edificações serão
feitas do térreo para cima. O solo também terá de ser descontaminado antes da chegada dos
moradores.
Na região, há um projeto que
prevê a construção de nove torres de apartamentos e duas de
garagens.
Uma das torres deve ser feita
pela empresa Rossi no terreno
onde funcionou a indústria
Sylvânia do Brasil Iluminação.
O solo tem cloreto de vinila,
substância química tóxica relacionada com o surgimento de
câncer, em casos raros.
O tema foi motivo de uma
sessão recente da Comissão
Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Câmara dos Vereadores. O projeto do empreendimento está na Secretaria Municipal de Habitação.
Procurada, a Rossi optou por
não falar à Folha. "Todas as explicações foram dadas à CPI",
disse a empresa.
Descontaminação
Outro empreendimento com
restrições é o que está sendo
lançado perto do cruzamento
da avenida Interlagos com a
avenida Miguel Yunes.
Uma parte pequena do terreno está com o solo contaminado. Segundo a Secretaria do
Verde e Meio Ambiente de São
Paulo, o processo de descontaminação vem sendo feito corretamente. Na área com problemas, demarcada em planta, nada poderá ser construído.
As duas áreas também não
poderão usar as águas subterrâneas, caso a resolução do
DAEE (Departamento de
Águas e Energia Elétrica) seja
totalmente aprovada.
Texto Anterior: Saiba mais: Ex-regiões industriais são cobiçadas Próximo Texto: Briga do galo Índice
|