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Senador teve de telefonar para ministro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Preso no aeroporto de
Brasília, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) teve de
ligar para o ministro Waldir Pires (Defesa) e o comandante da Aeronáutica,
brigadeiro Luiz Carlos da
Silva Bueno, para saber o
que estava acontecendo.
Segundo ele, havia cerca
de mil pessoas na sala de
embarque por volta das
16h45. "Ambos me informaram, há cerca de uma
hora, que o problema de
pane elétrica no Cindacta-1 já havia sido resolvido,
mas até agora foram poucos pousos e decolagens."
O senador ia para Salvador. Seu vôo estava marcado para as 13h50. Às 18h15,
ainda sem ter embarcado,
desistiu de viajar.
Cansado de ficar no aeroporto de São Luís, o senador Cristovam Buarque
(PDT-DF) resolveu esperar no centro da cidade.
No aeroporto Tom Jobim,
no Rio, o deputado Babá
(PSOL-PA) ficou retido no
avião, que já estava pronto
para decolar.
Alguns empresários que
iriam à reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social em Brasília nem viajaram. Entre eles Horácio
Lafer Piva (Klabin), Ivo
Rosseti (Valisère) e Gustavo Marinho (Citibank).
Congonhas
Os deputados Mariângela Duarte (PT), Arnaldo
Madeira (PSDB), Arnaldo
Faria de Sá (PTB) e Lobe
Neto (PSDB) tiveram que
esperar por pelo menos
nove horas para a viagem
de São Paulo a Brasília.
A bordo do vôo 3704 da
TAM, eles chegaram a decolar, em Congonhas, às
12h40. Mas, uma hora e
vinte depois, o avião voltou para São Paulo -só
que para Cumbica.
Às 15h, em solo, Madeira
telefonou para o filho, que
deveria ter embarcado às
9h para Salvador, e descobriu que os dois estavam
em portões vizinhos no aeroporto. "Essa foi a única
vantagem", disse Madeira,
esclarecendo que o filho
vive em Chicago.
Só às 20h, os passageiros
puderam embarcar. Mas,
novo transtorno: constatada a superlotação, "uns
dez tiveram que sair do
avião", lamentou Madeira.
Colaborou a Reportagem Local
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