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outro lado
Fundação não fala sobre as acusações
DA REPORTAGEM LOCAL
A diretoria da FGV
(Fundação Getúlio Vargas), no Rio de Janeiro,
não respondeu aos questionamentos enviados por
escrito pela Folha sobre
as acusações de superfaturamento e outras fraudes
com dinheiro da Prefeitura de São Paulo.
A fundação se negou a
responder o motivo de ter
subcontratado a Auge, se
os valores fixados estavam
dentro dos padrões do
mercado, se o serviço foi
concluído e ainda quem
foram as pessoas da FGV
que negociaram com a
prefeitura.
Procurada pela reportagem, a fundação disse somente que "não tem conhecimento de nenhuma
ação civil pública. Caso seja informada, tomará as
providências cabíveis".
Também procurada via
assessoria de imprensa, a
ex-prefeita Marta Suplicy
(PT), segundo uma assessora, desconhecia as acusações.
A reportagem ainda tentou falar com a ex-secretária Maria Aparecida Perez
(Educação) através do escritório político de seu
marido, o deputado federal Carlos Zarattini (PT).
Apesar do e-mail enviado a um funcionário de
Zarattini com as indagações, a ex-secretária não
respondeu.
O ex-gerente da Prodam
Raphael Pacheco também
foi procurado para dar sua
versão. A reportagem tentou localizá-lo na Dataprev, estatal federal que o
contratou depois que ele
deixou a empresa paulistana. A assessoria da Dataprev disse que ele não trabalha mais lá.
A Folha procurou também a sede da Auge, em
Belo Horizonte (MG), e
informou o teor das acusações a uma pessoa que se
identificou apenas como
Claudia, que ficou de responder sobre o caso, o que
não ocorreu.
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