São Paulo, domingo, 06 de dezembro de 2009

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outro lado

Fundação não fala sobre as acusações

DA REPORTAGEM LOCAL

A diretoria da FGV (Fundação Getúlio Vargas), no Rio de Janeiro, não respondeu aos questionamentos enviados por escrito pela Folha sobre as acusações de superfaturamento e outras fraudes com dinheiro da Prefeitura de São Paulo.
A fundação se negou a responder o motivo de ter subcontratado a Auge, se os valores fixados estavam dentro dos padrões do mercado, se o serviço foi concluído e ainda quem foram as pessoas da FGV que negociaram com a prefeitura.
Procurada pela reportagem, a fundação disse somente que "não tem conhecimento de nenhuma ação civil pública. Caso seja informada, tomará as providências cabíveis".
Também procurada via assessoria de imprensa, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), segundo uma assessora, desconhecia as acusações.
A reportagem ainda tentou falar com a ex-secretária Maria Aparecida Perez (Educação) através do escritório político de seu marido, o deputado federal Carlos Zarattini (PT).
Apesar do e-mail enviado a um funcionário de Zarattini com as indagações, a ex-secretária não respondeu.
O ex-gerente da Prodam Raphael Pacheco também foi procurado para dar sua versão. A reportagem tentou localizá-lo na Dataprev, estatal federal que o contratou depois que ele deixou a empresa paulistana. A assessoria da Dataprev disse que ele não trabalha mais lá.
A Folha procurou também a sede da Auge, em Belo Horizonte (MG), e informou o teor das acusações a uma pessoa que se identificou apenas como Claudia, que ficou de responder sobre o caso, o que não ocorreu.


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