São Paulo, segunda-feira, 06 de dezembro de 2010

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FOCO

Frisbee ganha parques de SP e atrai homens e mulheres

JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO

Um esporte sem juiz, em que homens e mulheres podem jogar juntos ou separados e reúne pessoas de todas as faixas etárias está ganhando adeptos na cidade de SP.
Na manhã de ontem, no parque Villa-Lobos, acontecia a final do campeonato feminino de Ultimate Frisbee, aquele jogo de disco que geralmente se joga na praia em duas pessoas. Dessa final sairia a equipe que representará o Brasil no Mundial da Itália.
A modalidade, no entanto, pode ser jogada em campo de futebol, com duas equipes de sete integrantes, e mistura técnicas de três esportes.
A marcação e o giro vêm do basquete, a corrida para pegar o disco é como no futebol e o gol acontece da mesma maneira que no futebol americano: basta que um dos jogadores cruze a linha do gol com o disco na mão.
As partidas podem durar até duas horas ou quando uma das equipes alcançar os 17 pontos. E se houver lance mal resolvido, os times repetem a jogada, dispensando a presença de um árbitro.
"Esse esporte nasceu em 1973 e tinha uma filosofia esportiva influenciada pelo movimento hippie. Não achamos válido levar vantagem em cima de lance obscuro", diz Malela Paredes, capitã da equipe Flying Cats.
"Por isso, também, o esporte é democrático e mistura as pessoas", acrescenta. Como tem poucos adeptos, equipes da Federação Paulista de Disco aceitam a participação de qualquer interessado em partida não oficial.
Como não têm um lugar fixo para a prática, os times circulam entre os parques Villa-Lobos e Ibirapuera, na praça do Relógio e no Cepeusp, na USP, e no Sesc Interlagos. Mais informações podem ser encontradas no site frisbeebrasil.com.br


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