São Paulo, sexta-feira, 07 de janeiro de 2011

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Rio tem 18 mil residências em áreas de alto risco, aponta estudo

Prefeitura vai analisar casos em que obra é possível ou retirar famílias

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Ao menos 18 mil residências de 117 favelas do Rio estão em áreas de alto risco, aponta mapeamento concluído pela prefeitura no fim de 2010. O trabalho começou após os temporais de abril, quando mais de 60 pessoas morreram em deslizamentos.
O prefeito Eduardo Paes disse que serão analisados os casos em que se pode fazer obras para reduzir os riscos. Quando não for possível, as famílias serão reassentadas.
O mapeamento anterior, de 2005, identificou 13 mil domicílios. Ele foi feito com base "na experiência dos engenheiros" da prefeitura, disse Paes. O novo usou levantamento a laser do terreno, entre outras ferramentas.
Cinco favelas pequenas têm todas as edificações em área de alto risco. O local onde há mais domicílios nesta situação é a Rocinha (1.655), seguido dos morros do Alemão (1.025) e do Borel (990).
Paes estimou que demorará "quatro, cinco ou seis anos" para acabar com o alto risco nas 18 mil moradias. A prefeitura capacitará a partir deste mês agentes nessas 117 comunidades para que saibam como agir em chuvas.
A Defesa Civil municipal iniciou contato com 85 associações de moradores -que representam as 117 favelas- para apresentar o estudo.
Paes disse que que o PAC 2 prevê R$ 170 milhões para obras em encostas. Os projetos para obter os recursos deve ficar prontos em um ano.
Em 2010 foram retiradas, segundo a prefeitura, 3.000 famílias de áreas de risco -com obras ou reassentamentos. Para este ano, a previsão é de 2.500.


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