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Soldado é morto por um tiro de fuzil
dentro de unidade do Exército em SP
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
O corpo do soldado Leonardo
Lima da Silva, 19, morto com um
tiro de fuzil em uma unidade militar do Exército, foi enterrado ontem à tarde em Praia Grande, no
litoral sul de São Paulo.
Silva morreu no final da tarde
de anteontem após receber um tiro no peito, supostamente disparado pelo também soldado Marcelo do Nascimento, 19, durante a
troca de guarda no quartel do 6º
Grupo de Artilharia de Costa Motorizado -conhecido como Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande.
Segundo a Seção de Comunicação Social da fortaleza, as primeiras informações sobre o caso indicam que o disparo foi acidental e
não teve relação com a fuga, no
mesmo dia, do terceiro-sargento
Maurício Muniz, preso no quartel
sob acusação de integrar uma
quadrilha de sequestradores.
O Exército instaurou IPM (inquérito policial militar), mas Nascimento também responderá a
inquérito por homicídio na esfera
civil, destinado a determinar se o
disparo foi intencional ou não.
Até a conclusão dos inquéritos,
ele ficará detido no quartel.
A fuga foi notada pela manhã,
quando militares perceberam que
sua cela estava com a grade serrada. A Polícia Civil suspeita de que
o sargento teve ajuda externa para
fugir. Ontem, estavam sendo realizadas buscas pela cidade, mas
ele não tinha sido encontrado.
Muniz foi preso no mês passado
num apartamento na cidade com
outros dois homens, uma mulher
e uma adolescente, onde era mantido refém um empresário da
construção civil local, cujo nome
não foi revelado pela polícia.
O grupo estaria negociando
com a família o pagamento de
resgate. O crime foi desvendado
porque dois PMs alugaram um
apartamento de temporada no
prédio e desconfiaram da movimentação na residência vizinha.
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