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Pesquisa no AM testa bactéria contra mosquito
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O Inpa (Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia) e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde)
estudam os efeitos da bactéria Bacillus thuringiensis na fórmula
granulada para eliminar as larvas
do mosquito Aedes aegypti
-transmissor da dengue e da febre amarela.
A pesquisa está sendo realizada
já há três meses em casas do bairro Coroado, na zona leste de Manaus.
Na pesquisa no Amazonas, o
bacilo está sendo depositado em
recipientes que armazenam água
de chuva.
"A larva nasce, come a bactéria
e morre", explicou o coordenador
da pesquisa pelo Inpa, Wanderli
Pedro Tadei.
De acordo com o pesquisador
da pesquisa, os agentes de saúde
estão verificando que o mosquito
transmissor da dengue apresenta
resistência ao larvicida usado hoje
pela Funasa para eliminar as larvas do mosquito.
Tadei afirmou que, após os testes, a Funasa pode passar a utilizar, ainda neste ano, o bacilo nas
campanhas de prevenção a essas
doenças.
Velas
Enquanto o bacilo ainda é estudado pelos institutos, uma parte
da população de Manaus está utilizando os recursos naturais da
floresta para eliminar o mosquito
da dengue.
Os índios e ribeirinhos utilizam
o óleo de andiroba -uma árvore
típica da Amazônia com mais de
30 metros de altura- como repelente.
Em 1998, a Fiocruz (Fundação
Oswaldo Cruz) testou o bagaço da
semente da planta como efeito repelente e o óleo como antiinflamatório.
Da pesquisa, nasceu a vela de
andiroba. Estudos também foram
executados pelo Iepa (Instituto de
Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá).
A produção de vela com óleo de
andiroba cresceu de 30 caixas por
mês para 15 caixas ao dia na pequena fábrica da artesã Polyana
Souza da Silva.
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