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PLANTÃO MÉDICO
Desinformação ameaça mulheres
JULIO ABRAMCZYK
As mulheres representam atualmente quase 50% dos casos de
HIV/Aids no mundo, percentual
que, desde o início da epidemia,
vem apresentando aumento
constante nos últimos 20 anos, segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde).
Essa situação ocorre pela desigualdade entre homens e mulheres, ainda presente no mundo. Para Lee Jong-wook, diretor-geral
da OMS, as mulheres raramente
têm o poder de impor relações sexuais seguras e protegidas.
Por esse motivo, explica o diretor da OMS, as intervenções sanitárias relacionadas ao HIV/Aids
devem promover um melhor
acesso das mulheres à informação, ao tratamento, aos cuidados
e ao seu próprio sustento.
Para os especialistas, as mulheres são mais vulneráveis à infecção do que os homens por razões
biológicas, econômicas, sociais e
culturais.
Um dos maiores exemplos é observado na disseminação da Aids
na África, que ocorre de forma devastadora, principalmente em
mulheres da região subsaariana.
Na área, foi observado que as jovens entre 15 e 24 anos são duas
vezes e meia mais susceptíveis de
ser infectadas que os rapazes da
mesma faixa de idade.
Para debater esse problema e
propor as necessárias medidas
para o controle da expansão do
vírus da Aids, a OMS promoverá
amanhã, às 15h, em sua sede, em
Genebra, Suíça, a mesa-redonda
As mulheres e o HIV/Aids, como
uma das formas para marcar o
transcurso do Dia Internacional
da Mulher.
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