São Paulo, quarta-feira, 07 de abril de 2010

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CHUVA E MORTE NO RIO

Tempestade recorde isola áreas da capital, para a cidade e deixa desalojadas 2.500 pessoas; prefeito exorta cariocas a ficar em casa

Rafael Andrade/Folha Imagem
Resgate de sobrevivente de deslizamento no morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no centro da cidade

A chuva recorde que atingiu a região metropolitana do Rio matou ao menos 98 pessoas, isolou a capital, parou o comércio, escolas e serviços públicos. Cerca de 2.510 pessoas ficaram desalojadas. Faltou luz em 13 bairros e muitas ruas ficaram desertas.
O Rio tem 10 mil moradias em áreas de risco e, segundo especialistas, faltam ações de monitoramento. A oposição diz que a prefeitura reduziu, entre 2008 e 2009, gastos com implantação de novas macrodrenagens em rios. O presidente Lula, que estava no Rio, disse que a única coisa a fazer agora é pedir a Deus que pare a chuva. O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) atribuiu as mortes à ocupação irregular de encostas. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) foi à TV, logo pela manhã, para pedir que ninguém saísse de casa. A previsão é de mais chuva até amanhã.


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