São Paulo, quinta-feira, 07 de maio de 2009

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Temporário deve ser emergencial, diz especialista

DA REPORTAGEM LOCAL

Para o presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Ricardo Vidal de Abreu, os contratos temporários devem ser utilizados só em casos emergenciais. "Se for para tapar um buraco."
Se esse tipo de contrato for usado como instrumento de reposição da força de trabalho em detrimento do concurso público, Abreu disse considerar um prejuízo à qualidade do serviço oferecido à população. "Nunca a capacitação é adequada."
Abreu falou sem ter acesso ao projeto. As informações foram repassadas pela reportagem.
Sobre o projeto da gestão José Serra (PSDB), ele disse considerar um ano de contrato muito pouco tempo, em especial no caso de professores.
"No governo federal já achamos quatro anos pouco. Contratar professor por um ano não faz muito sentido. Quando a pessoa tem todo o treinamento, toda vivência, vai embora. Precisa de experiência principalmente quando envolve atendimento ao público", disse. "O melhor é a contratação por meio de concursos."
Para o governo de São Paulo, o principal objetivo do pacote de projetos é justamente substituir as contratações temporárias por concursados. "O objetivo nosso é o produto final que nós estamos entregando ao cidadão, que paga seus impostos. No caso da educação. Nós estamos entregando uma educação de qualidade? Média. Nós precisamos melhorar isso. Nós verificamos que um dos gargalos é o excesso de professores temporários", afirmou o secretário Sidney Beraldo (Gestão). "Eu sou um defensor do servidor."


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