|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Marginal Tietê ganha mais duas pontes
Ambas desembocam na via Anhanguera, que liga a cidade ao interior; complexo ainda terá outra ponte e um viaduto
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas novas pontes sobre a
marginal Tietê, na chegada da
rodovia Anhanguera, foram
abertas ao tráfego ontem, liberando o fluxo em um dos principais nós de congestionamento na entrada de São Paulo.
Uma terceira ponte, no sentido Anhanguera-Lapa, tem a
inauguração prevista para outubro, e um viaduto deve ser
inaugurado em um mês. Ambos
também integram o complexo
chamado de Anhanguera.
Cerca de 50 mil carros que
saem diariamente da capital
paulista em direção ao interior
do Estado poderão agora usar
as duas pontes.
Uma delas começa na pista
local da marginal no sentido
Ayrton Senna. Tem 524 metros. A outra começa na rua
Monte Pascal, na Lapa, e percorre 596 metros. Ambas desembocam na Anhanguera.
As obras do complexo começaram a ser feitas em 2007 pela
CCR, que controla as concessionárias dos sistemas Anhanguera-Bandeirantes e Raposo
Tavares-Castello Branco.
Foram resultado de um acerto polêmico em 2006, na gestão
Claudio Lembo (DEM), pelo
qual as concessionárias se comprometeram com novas obras
em troca da extensão de seus
contratos -um deles foi prorrogado por quase nove anos.
O custo das obras foi divulgado inicialmente como sendo de
R$ 270 milhões. Ontem, foi
anunciado pelo governo do Estado por R$ 410 milhões.
O secretário dos Transportes, Mauro Arce, disse que a diferença está ligada principalmente à inclusão de novas
obras, como alguns acessos pedidos pela prefeitura em 2008.
Depois de abrir o tráfego nas
pontes, o governador José Serra (PSDB) disse já ter "sofrido
muito com os engarrafamentos", quando dava aulas na Unicamp. Afirmou ainda que as
obras para ampliação da marginal Tietê começam em junho. A
via ganhará uma pista em toda
a extensão de 15 quilômetros.
Atualmente, a marginal tem
de seis a sete faixas, dependendo do trecho. "Pode anotar.
Não vai ter mais engarrafamento aqui."
(VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO)
Texto Anterior: Rodoanel já desapropriou 3.300 imóveis Próximo Texto: Mortes Índice
|