DA REPORTAGEM LOCAL

A construção do Rodoanel já exigiu a desapropriação de cerca de 3.300 imóveis e o reassentamento de um número pouco inferior de famílias. Enquanto na parte oeste, a única já concluída, houve a remoção de, ao menos, 1.500 famílias, o trecho sul, cuja conclusão é prevista para 2010, está implicando em cerca de 1.350 desapropriações, em sete municípios.
Os números são diferentes porque estão incluídas desapropriações de áreas industriais, agrícolas e comerciais.
Para o trecho sul, de cerca de 60 km, o impacto em casas é menor porque a rodovia passa por áreas com baixo número de habitações, enquanto o oeste, de 32 km, é bem mais próximo de bairros consolidados.
Além das 1.071 propriedades que estão no caminho do projeto preliminar do trecho leste, está em curso o estudo que vai definir o traçado do norte, que passará próximo à serra da Cantareira.
Em abril, conforme revelou a Folha, o governo praticamente definiu que o trecho norte vai cruzar áreas densamente urbanizadas na zona norte de São Paulo e de Guarulhos.
Os planos em curso do governo para o trecho leste preveem reduzir o número de lotes afetados diretamente pela obra.
Na cidade de São Paulo, serão afetados por mudanças no tráfego bairros como Ermelino Matarazzo, Itaquera, São Mateus, Itaim Paulista, Cidade Tiradentes, Guaianases, Aricanduva, Mooca e Vila Prudente.


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