São Paulo, quarta, 7 de maio de 1997.



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NO MUNDO

ESTADOS UNIDOS
Nos EUA, a legislação não estabelece cotas para minorias em propagandas ou filmes publicitários, mas a participação de grupos minoritários é um dos temas de discussão entre políticos norte-americanos. Na década de 60, surgiu no país a política de "ação afirmativa", cujo objetivo era barrar a discriminação por raça, sexo, cor ou religião, garantindo a minorias mais oportunidades de trabalho.
A partir da década de 80, "ação afirmativa" ganhou muitos opositores, principalmente entre os homens brancos, que passaram a se sentir discriminados.
Na Califórnia, por exemplo, dois professores universitários recorreram à Justiça para proibir o governo de usar raça, sexo, cor ou religião como critério para tratamento preferencial a grupos ou indivíduos em emprego, educação ou concorrência pública. (JCA)

FRANÇA
Na França, a publicidade é controlada pelo CSA (Conselho Superior do Audiovisual) na França. Segundo o código do conselho, crianças apenas podem ser protagonistas em comercias de produtos diretamente ligados a elas, como brinquedos e produtos alimentares. Além disso, todo tipo de publicidade que represente uma situação de risco ou caracterize exploração de menores é proibida.
A legislação francesa proíbe propaganda de alguns produtos, como cigarros, armas de fogo e remédios que são vendidos com receita médica.
O CSA faz um controle do conteúdo das peças publicitárias depois da veiculação. As peças publicitárias são submetidas a análise do Birô de Verificação da Publicidade antes de serem veiculadas. (MA)



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