São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

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PERSONAGENS DA CRISE

Estamos pagando o preço por nos considerarmos dignos de uma universidade pública de qualidade e, como isso nada vale na luta política do poder da burocracia universitária, estamos aqui
MARILENA CHAUI
Professora do Departamento de Filosofia e membro da comissão dos notáveis da FFLCH, em debate na Folha

Há uma tendência a achar que, dentro dos limites colocados, [91 novos professores] é um horizonte bastante aceitável e historicamente inédito
FRANCIS HENRIK AUBERT
Diretor da FFLCH, depois de ouvir a proposta da comissão tripartite, na terça-feira passada

Na última década, a reposição dos docentes não seguiu uma política de defesa da qualidade de ensino. Eu diria que houve um problema de gestão em relação ao número mínimo de docentes necessário. E faltou uma articulação com a reitoria
SEDI HIRANO
Futuro diretor da FFLCH, em entrevista à Folha no dia 25 de junho

Apesar de os alunos não terem professor neste ano, eles têm pelo menos a expectativa de que, com nosso movimento, no ano que vem conseguirão ter esse professor. Em nenhum outro lugar eles teriam
GUSTAVO GARCIA
Estudante de letras, em debate no dia 24 de junho, na Folha

O que nos leva a contratar um novo docente para o departamento é a análise da carga didática. Se um departamento tem professor com quatro, cinco horas de carga, não precisa de novos docentes
ADOLPHO JOSÉ MELPHI
Reitor da USP, em 12 de junho

A greve tem origem e necessidade reais e localizadas e ganhou uma dimensão política. Não tenho nenhuma dúvida disso.
HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ
Vice-reitor da USP, na Folha no dia 9 de junho



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