São Paulo, quarta-feira, 07 de julho de 2004

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Em 2002, Juraci foi indiciado por desvio de verbas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

O prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães (PMDB), também teve bens bloqueados no final de 2003, sob acusação de envolvimento no desvio de verbas da merenda escolar do município, entre 1998 e 2000.
O caso foi investigado em 2002, numa CPI na Câmara Municipal que achou rombo de R$ 1,8 milhão na compra de merenda, sem licitação, de empresas ligadas ao genro do prefeito, o deputado estadual Sérgio Benevides (PMDB).
Tanto Juraci como seu genro e outras seis pessoas foram indiciados pela Polícia Federal. Na ocasião, o prefeito, por meio de sua assessoria, negou qualquer envolvimento.
Um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) relata compra de mercadorias não entregues, superfaturamento de produtos, pagamento antecipado e coincidências entre as três empresas que forneciam a merenda escolar para a prefeitura, como escritórios vizinhos e um mesmo representante, que era assessor de Benevides.
Juraci está no terceiro mandato. No início deste ano o prefeito teve de decretar estado de calamidade pública pelo acúmulo de lixo nas ruas, devido à coleta irregular. Em junho, teve o gabinete destruído a pedradas em protesto contra a instalação de sistema de bilhetes eletrônicos nos ônibus da cidade.


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