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Em 2002, Juraci foi indiciado por desvio de verbas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
O prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães (PMDB), também teve bens bloqueados no
final de 2003, sob acusação de
envolvimento no desvio de verbas da merenda escolar do município, entre 1998 e 2000.
O caso foi investigado em
2002, numa CPI na Câmara
Municipal que achou rombo
de R$ 1,8 milhão na compra de
merenda, sem licitação, de empresas ligadas ao genro do prefeito, o deputado estadual Sérgio Benevides (PMDB).
Tanto Juraci como seu genro
e outras seis pessoas foram indiciados pela Polícia Federal.
Na ocasião, o prefeito, por
meio de sua assessoria, negou
qualquer envolvimento.
Um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) relata
compra de mercadorias não
entregues, superfaturamento
de produtos, pagamento antecipado e coincidências entre as
três empresas que forneciam a
merenda escolar para a prefeitura, como escritórios vizinhos
e um mesmo representante,
que era assessor de Benevides.
Juraci está no terceiro mandato. No início deste ano o prefeito teve de decretar estado de
calamidade pública pelo acúmulo de lixo nas ruas, devido à
coleta irregular. Em junho, teve
o gabinete destruído a pedradas em protesto contra a instalação de sistema de bilhetes eletrônicos nos ônibus da cidade.
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